Videogame pode melhorar atenção, aprendizado e coordenação motora e tratamento do autismo.



Videogame pode melhorar atenção, aprendizado e coordenação motora e tratamento do autismo.
O videogame está presente na vida de crianças e adultos e, apesar de parecer uma simples atividade de entretenimento, pode também trazer benefícios para a saúde.
Antigamente, os jogos eram limitados e exigiam menos dos jogadores; porém, com o passar do tempo, eles foram se aperfeiçoando e hoje exigem habilidade, movimentos maiores e harmonia corporal.
Por isso, atualmente, o videogame pode melhorar a coordenação motora, o aprendizado e a atenção de quem joga. Além disso, existem ainda jogos que permitem que a pessoa dance ou faça exercícios físicos - nesse caso, a atividade proposta pelo jogo faz a pessoa mexer todo o corpo e gastar calorias de uma maneira divertida.
No caso da coordenação motora, os jogos de antigamente desenvolviam apenas os membros superiores, mas como agora o videogame já exige movimentos do corpo todo, desenvolve também a coordenação geral. Além de melhorar a atenção, os especialistas explicaram também que jogar pode aumentar os reflexos, melhorar a memória e até o equilíbrio.
Em algumas escolas, inclusive, o videogame é usado como uma ferramenta de aprendizado. Porém, até mesmo em casa é possível aprender jogando.
Os videogames são uma fonte inexplorada de comunicação social e de redução de distúrbios de atenção, segundo especialistas. Um estudo realizado por pesquisadores norte-americanos da Universidade de Missouri descobriu que as crianças com autismo passam, em média, cerca de uma hora a mais por dia que as outras jogando videogame. Os cientistas também analisaram crianças que sofrem de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), revelando que elas têm melhores resultados em jogos de resolução de problemas.
Sawyer Whitely (à esq.) e Michael Mendoza usam Xbox com Kinect em programa para autistas nos Estados Unidos (Foto: Paul J. Richards/AFP)
Videogame: Um substituto da comunicação social no tratamento do autismo
A escola Steuart W. Weller d’Ashburn, de Virgínia, a cerca de 50 quilômetros a noroeste de Washington, tem um dos centros especializados nos Estados Unidos em testar os consoles de videogames com autistas jovens. Os resultados são surpreendentes: durante e depois do jogo, as crianças têm uma tendência a imitar o que fizeram no jogo e aprender a compartilhar o espaço. Foi o que aconteceu com dois meninos que passam por tratamento do autismo, Sawyer e Michael de 10 anos, que se cumprimentam no fim de uma partida. O toque físico entre esses dois meninos autistas não era frequente até pouco tempo: foi um aprendizado adquirido através de um console Xbox equipado com Kinect.



Seria a grande jogada para o tratamento do autismo?
“As crianças estão tão motivadas pelo jogo que se envolvem mais facilmente, tomam a iniciativa, e isso é o que queremos que façam”, destaca Dan Stachelski, diretor do Centro Lakeside para o Autismo em Issaquah (Estado de Washington, noroeste dos EUA), porém trata-se de uma ferramenta que facilita o aprendizado e não uma solução milagrosa para o tratamento do autismo.
O aparelho não foi projetado com fins terapêuticos, mas é, segundo especialistas, uma ferramenta interessante para ajudar jovens com transtornos do espectro autista, condição que segundo avaliações da Organização Mundial da Sáude (OMS) afeta 21 em cada 10mil crianças.

Quando terminam, os dois heróis batem nas mãos um do outro, fazendo um "hi five", gesto de comemoração tipicamente americano.
"Fazer este gesto, se cumprimentarem mutuamente, não é algo que vemos muito'", disse à AFP Anne-Marie Skeen, professora especializada. "Sawyer, agora, utiliza (o gesto) regularmente conosco. Diz que é uma forma de dizer 'bom trabalho'".
Os educadores de Ashburn trabalahm há dois anos com o Kinect pesquisando sobre o déficit de comunicação que caracteriza o autismo.
Suas aplicações "os levam a falar, dar instruções para um colega, seguir as instruções de outro", diz Lynn Keenan, professor especializado.
"Temos obtido resultados impressionantes, porque eles têm realmente vontade de jogar", acrescent

Ferramenta e não solução milagrosa
"As crianças estão tão motivadas pelo jogo que se envolvem mais facilmente, tomam a iniciativa, e isso é o que queremos que façam" 
  O jogo "Happy Action Theater", por exemplo, em que o jogador tem que atirar bolas e golpear pedras, as crianças, através de seu avatar, "se comunicam com seu entorno na tela".
"Muitas crianças podem jogar no mesmo espaço ao mesmo tempo; esse é o primeiro passo do que gostaríamos que conseguissem as crianças para quem a interação social é um desafio e que têm dificuldades para dividir um espaço".
Os resultados "parecem animadores", mas "nos faltam dados científicos e estamos apenas no começo".
"A população (autista) é tão diversa", comenta. "Há crianças que falam, outras não falam, alguns têm problemas motores, outros não. Uma só ferramenta não pode ser a solução milagrosa que funcione para todo mundo", explica Shih.
Não estamos falando de um tratamento, e sim de "uma ferramenta que facilita a aprendizagem'", insiste Stachelski.
A ferramenta poderia ajudar até a estabelecer um diagnóstico. Asim, os pesquisadores da Universidade de Minnesota instalaram Kinects em uma creche para detectar, sob controle médico, possíveis sinais da patologia, como a hiperatividade.

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