Rugby em Cadeira de Rodas

O rúgbi em cadeira de rodas nasceu na década de 70, em Winnipeg, no Canadá, e foi desenvolvido por atletas tetraplégicos. No entanto, a modalidade só foi nos Jogos Paralímpicos de Atlanta-1996, como esporte de demonstração. A estreia oficial ocorreu quatro anos depois, em Sydney-2000, no qual os Estados Unidos conquistaram a medalha de ouro, deixando a Austrália com a prata e a Nova Zelândia com o bronze.
Assim como no rúgbi convencional, a modalidade para cadeirantes tem muito contato físico. São quatro atletas em cada equipe, que contam ainda com 8 reservas cada.
Como é disputado:
Os jogos ocorrem em quadras de 15m de largura por 28m de comprimento e têm 4 períodos de 8 minutos. O objetivo é passar da linha do gol com as duas rodas da cadeira e a bola nas mãos.
O curioso do rúgbi em cadeira de rodas é que ele não é dividido por gênero. Homens e mulheres jogam juntos em uma categoria mista. Estão aptos a disputar a modalidade atletas que sejam comprovadamente tetraplégicos, que são divididos em classes de acordo com a habilidade funcional.
O Brasil nos jogos:
O Brasil ainda não tem tradição no rúgbi em cadeira de rodas. O país nunca participou dos Jogos. As equipes mais fortes do esporte são o Canadá e os Estados Unidos, os primeiros a praticar e difundir a modalidade. A Austrália e a Nova Zelândia, países nos quais o rúgbi convencional também é muito praticado.

Classificação

O rugbi em cadeira de rodas é praticado por atletas tetraplégicos dos sexos masculino e feminino. Os jogadores são categorizados em sete classes a depender da habilidade funcional: 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5. As classes superiores são destinadas aos atletas que têm maiores níveis funcionais e as classes mais baixas são para jogadores de menor funcionalidade. A classificação é baseada nos seguintes componentes:
  • Teste de banco: teste muscular realizado em toda a extremidade da musculatura superior, além do exame do alcance do movimento, tônus e sensação;
  • Teste funcional do tronco: é realizada uma avaliação do tronco e das extremidades inferiores em todos os planos e situações, que pode incluir um teste manual da musculatura do tronco;
  • Testes de movimentação funcional.

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