Dicas de como cuidar dos sentidos


As pequenas perdas da capacidade sensorial são naturais, e é possível retardar ou minimizar essas dificuldades com algumas dicas. Confira:

Audição

A perda natural da audição acontece porque o mecanismo que transforma o som em sinal neurológico está alterado. Abrir mão de aparelhos auditivos pode estar entre seus planos de otimização desse sentido para manter o bem-estar. Quem usa fones de ouvido em alto volume ou trabalha em ambientes com longa exposição a barulhos fortes e sem proteção colherá avarias. Doenças como o tabagismo, o alcoolismo, a obesidade e o Alzheimer também podem impactar sua audição.

Tato

A pele tem terminações nervosas especializadas em suas diferentes camadas com promoção das capacidades tátil, térmica e dolorosa. Pessoas mais velhas, por exemplo, tendem a umedecer os dedos para folhear um livro. Esta é uma tendência natural da diminuição do tato em função do ressecamento da pele. A principal perda ocorre nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Não há uma forma de prevenir o desgaste natural. O que pode amenizar é manter a hidratação da pele bebendo bastante água e usando hidratantes.

Visão

É um dos sentidos mais afetados. Alguns dos problemas é o prejuízo ao ato de focar a visão de perto; dificuldade em distinguir cores ou onde termina um objeto e começa o plano de fundo; a necessidade de mais luz para enxergar bem, ou mais tempo para ajustar os níveis de iluminação. Deve se usar  lentes corretivas, assim como tratamentos medicamentosos e/ou procedimentos cirúrgicos. Para preservar sua visão, o médico recomenda: parar de fumar, seguir uma dieta rica em vegetais de folhas verdes e peixe, manter a pressão arterial normalizada, controlar o diabetes (caso seja portador).

Paladar

Ele não funcionaria direito se não fosse pela parceria com o olfato. Embora seja a língua a responsável pela percepção dos sabores , é imprescindível o olfato para sentir essas variações. Dificuldade de se distinguir sabores que impedem o controle do uso de sal de cozinha. Sem medida, ele contribui para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como a hipertensão. Pais e mães devem explorar os sentidos de seus filhos desde pequenos. Além de colocar o alimento em suas bocas, a sugestão é promover as múltiplas sensações por meio do aroma, da textura e da cor do que a criança vai ingerir. Outra medida é evitar o tabagismo, fazer uma boa higiene oral e boicotar a ingestão de alimentos extremamente quentes. Ao menor sinal de alterações na boca, buscar conselho profissional.

Olfato

Ao longo da vida, a quantidade de células olfativas diminui e desfavorece o sentido, como: sofrer com diversas infecções respiratórias ou apresentar quadros alérgicos (rinites) pode ser uma agravante. Uma gripe pode lesionar o aparelho olfativo e o indivíduo nunca mais terá esse sentido integralmente recuperado. A perda de olfato também está associada a outras questões: habitar cidades poluídas, expor-se em demasia ao ar-condicionado, conviver com animais peludos, submeter-se a tratamentos quimioterápicos e o tabagismo.
Descongestionantes devem ser usados só nas urgências – eles são maléficos se usados em excesso. Alguns podem alterar tanto do olfato quanto o paladar.

Equilíbrio

O equilíbrio também é um sentido e ninguém fala dele. É ele que garante a sensação de estar de pé ou de ponta-cabeça. São relacionado ao sistema vestibular, conjunto de órgãos do equilíbrio que ficam no ouvido interno, à visão e a sensores presentes nas articulações. Se algum deles for prejudicado, a sensação de equilíbrio acaba sendo afetada. O labirinto, órgão protagonista desse sentido, sofre a perda de células especializadas, o que pode acarretar desequilíbrios, tonturas e quedas.

A maioria das medicações para labirintite [causadora de tontura] inibe os estímulos do sentido para o equilíbrio, podendo prejudicá-lo. Estimular sua função por meio de exercícios adequados poderá funcionar muito mais. A exposição a ruídos em altos volumes é prejudicial: provoca alterações metabólicas no labirinto e pequenos pontos de isquemia (falta ou diminuição de circulação sanguínea).

Créditos: www.revistavivasaude.uol.com.br

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